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O Caso da Menina que Encontrava Cadernos

Posted by Unknown on 6:51 PM in



CONSIDERAÇÕES: a descrição dos fatos aqui digitados ocorreram na Suíça, no século XVIII, portanto, todos os envolvidos hoje já são maiores de idade. Da mesma forma, afirmam-se serem fictícios os nomes das pessoas e dos lugares citados. Logo, tudo pode parecer conhecido para VOCÊ, mas não é, espertinho! Ressalta-se que qualquer semelhança do título com o livro, A Menina que Roubava Livros, que por sinal estou a ler, é mera coincidência. O objetivo deste relato é fazer jus ao Direito Preventivo.





O Caso da Menina que Encontrava Cadernos


Da reconstituição dos fatos:

Noite de sexta-feira, passavam das 22:34h, horário de Brasília, quando recém saídos da aula de Direito Penal I, alunos do 4º semestre de Direito seguem em direção ao posto de gasolina, localizado a aproximadamente 300 metros da Universidade Salgado de Oliveira - campus Salvador, para desfrutar de um momento de ócio, carinhosamente chamado de: FAZER UM ESQUENTA.

Para melhor entendimento, considera-se que FAZER UM ESQUENTA seja constituído de elementos essenciais, tais como:

1) uma estafante semana de trabalho e árduos estudos jurídicos.

2) ingerir líquido gelado que desce redondo composto de glúten e cevada, cujo nome desconhece meu pobre arcabouço vocálico.

3) fazer conjecturas sobre doutrinadores e instituições de ensino,

4) relatar perante o grupo medos: de notas baixas, provas de questões subjetivas e exame da Ordem.

5) filosofar sobre as práticas forenses.

6) idealizar formas ilícitas de como driblar fiscais de prova e professores.

8) afirmar conhecimentos de causa sobre os artigos, incisos, parágrafos e alíneas dos variados códigos (raros os casos em que se podem levar como assertivas as colocações).

9) achar graça de coisas idiotas; rir, lembrar da mesma idiotice e rir novamente.

10) entre outros.


E foi assim, cansados de uma estafante semana de árduos estudos, que os acadêmicos num ato de relex, "moderadamente" (cabe recurso) ingerem líquido gelado que desce redondo composto de glúten e cevada ao tempo que praticam dos elementos essenciais do momento de ócio.

O Posto de Gasolina e respectiva Loja de Conivências comportavam um número excessivo de carros e pessoas, dificultando o conforto e a seguridade de clientes. Todavia os humildes acadêmicos de direito, que formavam um grupo de pouco mais de 10 pessoas, se posicionam de forma compacta – no canto de uma parede dividindo espaço com uma planta de encorpado galhos e uma cadeira plástica suja.

Adepta do Princípio da Prevenção Patrimonial, sabiamente, uma das acadêmicas, "yo", que opta por manter seus pertences em suas mãos – ainda que ela não saiba, ao mesmo tempo, administrar com devido equilíbrio: cadernos, bolsa, copo, celular e líquido que desce redondo composto de glúten e cevada (a perícia não comprova que a citada o estivesse ingerindo, mas relatos comprovam que apenas que ela o segurava).

Uma outra acadêmica que se fazia presente no local, mais destemida e com seu patrimônio. Praticante da teoria do Eu Mi Isquici, resolve desapegar-se do objeto totalmente adulto, de fabricação Hello Kitty (composto de folhas cor de rosa, adesivos de coração rosa e espiral rosa encorpado, conhecido como Caderno de Estudos).

Contido de responsabilidade e pautado do Princípio da Prevenção Patrimonial, eis que outro colega se oferece para guardar o enrosado em seu carro – é devidamente comprovada nos autos a atenção e presteza do nobre rapaz. Contudo, mal sabia ele que involuntariamente estaria assumindo a tutela de um Bem e atribuindo para si os deveres que compõem as Obrigações do Bem Imóvel (vide Lei nº 3.071, de 29 de Agosto de 2002).

Tendo em vista que a loira colega precisou evadir-se do local, sendo recolhida por seu saudoso noivo, que havia acabado de desembarcar no aeroporto Luiz Eduardo Magalhães e que de forma jus the flash em um táxi, chegara para resgatá-la ao enlace de seus braços.

O caso poderia ter tomado proporções catastróficas, sendo que, já passada às 78 horas do fato, caberia ao benevolente Jairo, então tutor temporário, sob denuncia de abandono, se valer do remédio constitucional de Mandato de Segurança para solicitar custódia do rosado, até a data do transitado e julgado do processo desta lide (caso ela existisse). Haja vista que a colega não tenha feito menção para reaver o objeto ou ter demonstrado qualquer preocupação pelo abandono do mesmo.


Da solução da não instaurada lide:

Por meio deste instrumento eletrônico faço saber à colega "Jaquilayne" que o composto de folhas cor de rosa, adesivos de coração rosa e espiral rosa encorpada (...pessoal tudo muito rosa!!!) esta sob a guarda de "yo", em razão de fazer valer o Direito Preventivo e os Princípios da Prevenção Patrimonial. E que me coloco a disposição para devolver o mesmo na universidade ainda nesta segunda-feira se a chuva permitir que eu chegue com devida segurança até a instituição UNIVERSO.








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